Do Livro dos Mistérios - De Homens e Anjos
*********
Ergue a fronte, ó estudante,
e creia ter sido enganado
por longos anos, por seus iguais.
As gerações se passaram, criaram
e se findaram; mas o erro vive
e revive a cada nascer.
Em tempos idos, no paraíso
de escravos, algo ocorreu;
Então a serpente, sábia,
restou culpada do que se deu.
A liberdade, dom dos mais caros,
dali surgiu; mas quão árduo
passar à liberdade o escravo!
(...)
Reflete, aspirante ao desconhecido,
sobre os sonhos de paz do homem;
Reflete sobre o sofrimento eterno
o qual a humanidade padece,
o qual à humanidade engrandece
e separa os fracos dos de valor.
Iguais se dizem os homens;
Não iguais perante à dor,
Não iguais perante a coragem,
Não iguais perante o medo,
Não iguais perante o amor.
Os homens se dizem iguais.
Quereis igualar os homens?
Suprimi sua liberdade,
ensina-os a obedecer
e nada questionar;
A se curvar, aceitar
e um limite a criar;
Ei-los, anjos sublimes!
E ti, seu senhor e deus,
arrebanha-os com palavras gentis,
e incita-os contra teus inimigos;
Tal é o sonho, e o mais amado,
o mais sonhado da história.
(...)
As hostes de Lúcifer, o Iluminado,
jazem repletas de dores; o escolhem
à vil ignorância, à cegueira imposta.
A vida surge, enfim, da maçã tragada;
a escuridão transmuta a semente
em continuidade de humana raça.
Eis o conhecimento, assim, assimilado;
mas noite e dia serão castigados
os que se aventuram a buscá-lo.
(...)
Escolhe, Homem!
Ou as veredas sombrias do conhecimento,
onde nada é certo, onde tudo é mortal;
onde o desconhecido sempre espreita;
onde a loucura e a solidão reinam e
as dores não conhecem cessar,
fustigando-o a avançar;
Escolhe, pois!
Ou pastagens verdes da obediência,
sempre vertendo leite, e mel, e água;
Onde o tempo não tem importância,
onde não há dúvidas ou desvios,
uma estrada reta e plana, a brisa suave
acariciando seus cabelos.
Escolhe: és Anjo, ou Demônio?
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Ergue a fronte, ó estudante,
e creia ter sido enganado
por longos anos, por seus iguais.
As gerações se passaram, criaram
e se findaram; mas o erro vive
e revive a cada nascer.
Em tempos idos, no paraíso
de escravos, algo ocorreu;
Então a serpente, sábia,
restou culpada do que se deu.
A liberdade, dom dos mais caros,
dali surgiu; mas quão árduo
passar à liberdade o escravo!
(...)
Reflete, aspirante ao desconhecido,
sobre os sonhos de paz do homem;
Reflete sobre o sofrimento eterno
o qual a humanidade padece,
o qual à humanidade engrandece
e separa os fracos dos de valor.
Iguais se dizem os homens;
Não iguais perante à dor,
Não iguais perante a coragem,
Não iguais perante o medo,
Não iguais perante o amor.
Os homens se dizem iguais.
Quereis igualar os homens?
Suprimi sua liberdade,
ensina-os a obedecer
e nada questionar;
A se curvar, aceitar
e um limite a criar;
Ei-los, anjos sublimes!
E ti, seu senhor e deus,
arrebanha-os com palavras gentis,
e incita-os contra teus inimigos;
Tal é o sonho, e o mais amado,
o mais sonhado da história.
(...)
As hostes de Lúcifer, o Iluminado,
jazem repletas de dores; o escolhem
à vil ignorância, à cegueira imposta.
A vida surge, enfim, da maçã tragada;
a escuridão transmuta a semente
em continuidade de humana raça.
Eis o conhecimento, assim, assimilado;
mas noite e dia serão castigados
os que se aventuram a buscá-lo.
(...)
Escolhe, Homem!
Ou as veredas sombrias do conhecimento,
onde nada é certo, onde tudo é mortal;
onde o desconhecido sempre espreita;
onde a loucura e a solidão reinam e
as dores não conhecem cessar,
fustigando-o a avançar;
Escolhe, pois!
Ou pastagens verdes da obediência,
sempre vertendo leite, e mel, e água;
Onde o tempo não tem importância,
onde não há dúvidas ou desvios,
uma estrada reta e plana, a brisa suave
acariciando seus cabelos.
Escolhe: és Anjo, ou Demônio?
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Labels: Black Arts, Black Magic, Dark Poetry, Magia Negra, ONA, Poemas Negros, Satanism, Satanismo
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