Do Livro da Noite - Requiem
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Ó, jovem mago
aquele que entra no reino da noite,
ouve o embalo do doce violino
ressoando no silêncio...
É um cantar sutil e suave,
trepida como o fogo no inverno;
Escuta com zelo: é o som da morte.
Pesquisa a noite, os seus segredos
ocultos para a multidão:
as ilusões eternas,
os sonhos de eras velhas
e das eras a vir;
Usa o som com foco,
deixe que as mãos te levem
em sopro, a lugares escuros
aos quais de dia não podeis ir.
O caminho da mão esquerda,
ó negro mago,
te leva a tesouros ocultos,
a mistérios profanos
e à prazeres fatais.
Tenha certo teu intento
e reveste-o de vontade
ao ouvir as notas no ar;
e demônios te guiarão...
A noite é tua sombra,
ó aprendiz,
refletida no cenário do mundo;
As sombras são maleáveis,
e se distorcem facilmente
para teu prazer ou mal;
Mestra a arte do controle
da sombra noturna,
e fará maravilhas.
Teu medo converte-te
em teu próprio escravo,
seus receios te humilham,
ó aspirante!
Morreis toda noite,
nasceis todo dia.
O temor na morte
é tua ignorância:
destrói a ignorância,
ou destrói o medo.
As canções sombrias
que palpitam sob a lua;
Cantam para ti, chamando-te
para seus braços quentes,
seus corpos mornos,
seus olhos doces
seu repouso.
Eis que as notas do violino
voam com corpos graciosos
enchendo-te de torpor e sombras...
Aceita as sombras,
mas vence o torpor com vontade:
manifesta teu poder
como um vulcão na noite!
Ó, mago negro,
Sê o mestre da sombra que te cobre
e serás mestre da madrugada...
Ó, jovem mago
aquele que entra no reino da noite,
ouve o embalo do doce violino
ressoando no silêncio...
É um cantar sutil e suave,
trepida como o fogo no inverno;
Escuta com zelo: é o som da morte.
Pesquisa a noite, os seus segredos
ocultos para a multidão:
as ilusões eternas,
os sonhos de eras velhas
e das eras a vir;
Usa o som com foco,
deixe que as mãos te levem
em sopro, a lugares escuros
aos quais de dia não podeis ir.
O caminho da mão esquerda,
ó negro mago,
te leva a tesouros ocultos,
a mistérios profanos
e à prazeres fatais.
Tenha certo teu intento
e reveste-o de vontade
ao ouvir as notas no ar;
e demônios te guiarão...
A noite é tua sombra,
ó aprendiz,
refletida no cenário do mundo;
As sombras são maleáveis,
e se distorcem facilmente
para teu prazer ou mal;
Mestra a arte do controle
da sombra noturna,
e fará maravilhas.
Teu medo converte-te
em teu próprio escravo,
seus receios te humilham,
ó aspirante!
Morreis toda noite,
nasceis todo dia.
O temor na morte
é tua ignorância:
destrói a ignorância,
ou destrói o medo.
As canções sombrias
que palpitam sob a lua;
Cantam para ti, chamando-te
para seus braços quentes,
seus corpos mornos,
seus olhos doces
seu repouso.
Eis que as notas do violino
voam com corpos graciosos
enchendo-te de torpor e sombras...
Aceita as sombras,
mas vence o torpor com vontade:
manifesta teu poder
como um vulcão na noite!
Ó, mago negro,
Sê o mestre da sombra que te cobre
e serás mestre da madrugada...
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Labels: Black Arts, Black Magic, Dark Poetry, Magia Negra, ONA, Poemas Negros, Satanism, Satanismo
2 Comments:
lindoooo. é tudo muuuito contagiaaante. x)
meu caro poeta do mal... boa noite...
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